A linguagem dos cenógrafos Thomás Santa Rosa e Luiz Carlos Ripper na construção de um discurso nacional para a peça A Rainha Morta de Montherlant

  • Elizabeth Motta Jacob Elizabeth Mota Jacob é Doutora em Teatro pela UNIRIO, Mestre em Comunicação Social pela UFF, Mestre em Esthètique: Cinema, Television et Audiovisuel - Université de Paris I Pantheon Sorbonne, Bacharel em História pela PUC-RJ. Possui ampla experiência em TV e curadoria de projetos museográficos. É Professora Adjunta do Curso de Comunicação Social - Design, EBA/UFRJ. Atuou na Escuela Internacional de Cine e Tv de Cuba, no The Survivors of the Shoah Archives de Steven Spielberg.
  • Niuxa Dias Drago Niuxa Dias Drago é Professora Adjunta da Faculdade de Arquitetura da UFRJ, doutora em Artes Cênicas e Mestre em Teatro pela UniRio, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ e atriz pela Escola Estadual de Teatro Martins Pena. Foi professora de História do Teatro e Literatura Dramática na EBA/UFRJ e de História da Arte e da Arquitetura na FAU/UFRJ. Pesquisadora do Laboratório de Estudos do Espaço Teatral e Memória Urbana, e cenógrafa aprovada para a Fundação Nacional das Artes (FUNARTE).

Résumé

Resumo: Este artigo propõe uma comparação entre duas leituras visuais de obras dramáticas sobre o mesmo tema, que representam dois momentos cruciais da modernidade brasileira. A lenda medieval portuguesa de D. Pedro e Inês de Castro foi transformada em uma obra dramática por Henry de Montherlant em 1942 e foi produzida pela primeira geração de diretores de teatro moderno no Brasil. Na primeira montagem, a cenografia foi da autoria de Santa Rosa, um artista que procura assimilar o teatro europeu de vanguarda, tal como os artistas visuais daquela época. Uma das montagens brasileiras foi apresentada em 1975, durante o movimento artístico conhecido como Tropicália. Nesta segunda montagem, a cenografia foi proposta por Luiz Carlos Ripper que buscou dar uma tradução visual e onírica bem brasileira para o texto da peça.
Palavras-chave: cenografia; semiologia; Santa Rosa; Luiz Carlos Ripper

Resumé: Cet article propose une comparaison entre deux lectures visuelles d'œuvres dramatiques sur le même thème, qui représentent deux moments cruciaux de la modernité brésilienne. La légende portugaise médiévale de D. Pedro et Inês de Castro est transformé en œuvre dramatique par Henry de Montherlant en 1942, et est mise en scène par la première génération du théâtre moderne au Brésil. Dans le premier cas, les décors sont composés par Santa Rosa, un artiste qui cherche à assimiler le théâtre avant-gardiste européen, comme ses contemporains de l’art visuel. Une interprétation plus brésilienne arrive en 1975, dans le sillage du tropicalisme. Dans ce second cas, le décor est proposé par Luiz Carlos Ripper qui cherche à donner une traduction brésilienne et onirique pour le thème.
Mots-clé: scenographie; sémiologie; Santa Rosa; Luiz Carlos Ripper

Abstract : This article proposes a comparison between two visual interpretations of dramatic works on the same theme, which represent two crucial moments of Brazilian modernity. The medieval Portuguese legend of D. Pedro and Inês de Castro was transformed into a dramatic text by Henry de Montherlant in 1942 and has been produced by the first generation of directors of modern theater in Brazil. In the first production, the sets are composed by Santa Rosa, an artist who seeks to assimilate the European avant-garde theater, like his other contemporary visual artists. One of the truly Brazilian production happened in 1975, during the period known as Tropicalia. In this second production, the set design was proposed by Luiz Carlos Ripper, who provided a Brazilian dreamlike visual translation for the play.
Keywords: scenography; semiology; Santa Rosa; Luiz Carlos Ripper

Bibliographies de l'auteur

Elizabeth Motta Jacob, Elizabeth Mota Jacob é Doutora em Teatro pela UNIRIO, Mestre em Comunicação Social pela UFF, Mestre em Esthètique: Cinema, Television et Audiovisuel - Université de Paris I Pantheon Sorbonne, Bacharel em História pela PUC-RJ. Possui ampla experiência em TV e curadoria de projetos museográficos. É Professora Adjunta do Curso de Comunicação Social - Design, EBA/UFRJ. Atuou na Escuela Internacional de Cine e Tv de Cuba, no The Survivors of the Shoah Archives de Steven Spielberg.

Elizabeth Mota Jacob é Doutora em Teatro pela UNIRIO, Mestre em Comunicação Social pela UFF, Mestre em Esthètique: Cinema, Television et Audiovisuel - Université de Paris I Pantheon Sorbonne, Bacharel em História pela PUC-RJ. Possui ampla experiência em TV e curadoria de projetos museográficos. É Professora Adjunta do Curso de Comunicação Social - Design, EBA/UFRJ. Atuou na Escuela Internacional de Cine e Tv de Cuba, no The Survivors of the Shoah Archives de Steven Spielberg.

Niuxa Dias Drago, Niuxa Dias Drago é Professora Adjunta da Faculdade de Arquitetura da UFRJ, doutora em Artes Cênicas e Mestre em Teatro pela UniRio, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ e atriz pela Escola Estadual de Teatro Martins Pena. Foi professora de História do Teatro e Literatura Dramática na EBA/UFRJ e de História da Arte e da Arquitetura na FAU/UFRJ. Pesquisadora do Laboratório de Estudos do Espaço Teatral e Memória Urbana, e cenógrafa aprovada para a Fundação Nacional das Artes (FUNARTE).

Niuxa Dias Drago é Professora Adjunta da Faculdade de Arquitetura da UFRJ, doutora em Artes Cênicas e Mestre em Teatro pela UniRio, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ e atriz pela Escola Estadual de Teatro Martins Pena. Foi professora de História do Teatro e Literatura Dramática na EBA/UFRJ e de História da Arte e da Arquitetura na FAU/UFRJ. Pesquisadora do Laboratório de Estudos do Espaço Teatral e Memória Urbana, e cenógrafa aprovada para a Fundação Nacional das Artes (FUNARTE).

Publiée
24-10-2016